QUE OUTONO É ESTE
são penas caídas
espalhadas no chão
são rostos da vida
que morrem em vão
despidas das árvores
sem folhas sem folhos
ficam na nudez
no pranto dos olhos
erguidos fantasmas
crepúsculo outonal
no rubro da espera
que atento seduz
ganha-se outra luz
tão só e mais triste
nas sombras em vão
perdidas na cor
espalhadas no chão...
são penas caídas
tolhidas no tempo
deste tempo, são
mágoas aquecidas
tão só acrescidas
no meu coração
isabelmonteiro
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